quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mal Estar na civilização

Olá pessoas, faz tempo que não escrevo e, na verdade, não falarei hoje.
Estava lendo o texto Mal Estar na Civilização de Freud para minha pesquisa (que agora espero que caminhe) e me deparei com questões interessantes que gostaria de deixar aqui. Na verdade não terminei de ler o texto, estou fazendo-o neste exato momento. Dessa forma, não o discutirei, e também não teria bagagem para tal, somente deixarei um trecho que penso merecer uma "blogada" (esse termo existe no mundo virtual?rs)

"O que chamamos de felicidade, no sentido mais restrito provém da satisfação(de preferência repentina) de necessidades represadas em alto grau, sendo, por sua natureza, possível apenas como uma manifestação episódica. Quando qualquer situação desejada pelo princípio do prazer se prolonga, ela produz tão somente um sentimento de contentamento muito tênue. Somos feitos de modo a só poder derivar prazer intenso de um contraste e, muito pouco de um determinado estado de coisas.
Assim, nossas possibilidades de felicidade são restringidas à nossa própria constituição . Já a infelicidade é muito menos difícil de se experimentar. O sofrimento nos ameaça a partir de três direções: de nosso próprio corpo destinado a decadência e a di ssolução, e que nem mesmo pode dispensar o sofrimento e a ansiedade como sinais de advertência; do mudno externo que pode voltar-se conta nós com forças de destruição esmagadoras e impiedosas; e, finalmente, de nosso relacionamento com outros indivíduos. O sofrimento que provém dessa ultima fonte, talvez nos seja mais penoso do que qualquer outro. Tendemos a encará-lo como uma espécie de acrescimo gratuito, embora ele não possa ser menos fatidicamente inevitável do que o sofrimento oriundo de outras fontes."

abraços
Lara

Nenhum comentário:

Postar um comentário